Seleção Brasileira de vôlei não escolhe próximo rival: “Não viemos para participar”

OTD

A primeira fase do vôlei masculino foi complicada com duelos contra Itália e Polônia, que estão entre os favoritos à medalha de ouro. A derrota por 3 a 1 diante dos italianos foi dolorida, mas a evolução mostrada nos 3 a 2 sofridos diantes dos poloneses foi animadora. Agora, depois de cumprir a obrigação e vencer por 3 a 0 o Egito, o Brasil espera pela definição de seu adversário nas quartas de final. Segundo o capitão e levantador Bruninho não importa quem venha, o importante é ser competitivo o suficiente para manter vivas as chances de medalha.

“Agora não tem que olhar para o outro lado e pensar se é a Polônia, a Itália, a Eslovênia ou a França… Não interessa. É Brasil, a gente sabe, com certeza não somos considerados favoritos, mas quem realmente está aqui dentro sabe que os maiores críticos, os maiores responsáveis pela pressão, somos nós mesmos. A gente não está aqui só para participar, a gente está aqui porque a gente tem um sonho. Por mais difícil que ele seja, a gente vai atrás dele”, afirmou Bruninho.

Possíveis adversários

Para saber quem será o adversário do Brasil nas quartas de final do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos, é preciso esperar até o final da fase de grupos, que termina no sábado. Eslovênia, França, Itália, Polônia e até os Estados Unidos aparecem como adversários possíveis. Todos eles têm melhores campanhas do que a Seleção Brasileira, mas o que aconteceu na primeira fase não conta a partir do mata-mata.

“Você tem vários exemplos. A Seleção feminina em 2012, a masculina em 2016 (Ambas foram mal na primeira fase e acabaram campeãs). Você tem vários exemplos. A França em 2020, em Tóquio, né? O esporte e o vôlei tem o lance do momento ali, sabe? O momento que pode fazer a diferença. Então, cara, agora zerou e acreditar nisso e se preparar muito para esse mata-mata”, dá a receita Bruninho.

Evolução

O levantador acredita que, apesar do Brasil ter sido derrotado em duas partidas, tem mostrado uma evolução ao longo dos jogos que faz acreditar que a equipe possa bater qualquer adversário. “Eu acredito que no primeiro jogo (contra a Itália), talvez um pouco por nervosismo, tenha faltado um pouco de consistência. Eu acho que a gente teve alguns bons momentos no jogo, mas a gente cometeu muitos erros. E contra a Polônia eu acho que a equipe se manteve muito mais tempo consistente, jogando contra uma equipe que nos pressionou o tempo inteiro. Foi um dos melhores jogos que eu já disputei em Olimpíadas e a gente mostrou que a equipe pode bater de frente com qualquer um”, acredita.

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